quinta-feira, 28 de maio de 2009

Relátorio final

Relatório final. Final..
Chegou ao fim a minha viagem neste blog. Com 40 graus de calor, com 16 entradas e com um sentimento de tristeza, mas um período e ano lectivo "vai a vida". Tive uma sorte de ter uma 'stora fantástica. Uma arroiana verdadeira. Aquela que adora aquilo que faz, aquela que quer transmitir isso para as pessoas a sua volta. Isto é minha opinião. Orgulho-me de vos ter encontrado no meu caminho. Obrigada por ser a minha professora.
(Acho que não seria capaz de dizer isto pessoalmente)

Continuando com relatório. Os textos que estão ai em baixo, têm a ver com aquilo que demos nas aulas, com a obra, com o meu quotidiano, com minhas preocupações e as minhas aventuras. Diverti me fazendo esse trabalho, pois as vezes coisas tornavam se mais claras depois de serem publicadas aqui.

Para encontrar a inspiração visitei muitas vezes o blog da Carolina Ramos, pois acho que ela tem um dom especial de escrever tão bem. Baseando se no blog dela tentava não tornar o meu numa página continua de textos sobre Memorial do Convento. Tentei dar a essa pagina um pouco do meu espírito, uma pequena parte de mim. E claro, onde falo dos temas das aulas que acho interessantes. Em geral , acho que me correu bastante bem esse trabalho, mas queria de gostar mais a obra e entende la melhor. As vezes não consigo chegar muito bem ao aquilo que o Saramago quis dizer com isso ou com aquilo. Mas isso já é passado.
Num dia voltarei a reler o Memorial do Convento e vou entender tudo.

Palavras

Antes de terminar esta experiência de ter um blog, quero vos falas mais dum assunto. As palavras.
A junção dos sons e das letras que se chama palavras. Palavras que criam frases. Frases que tornam os nossos pensamentos compreensíveis.
Mas acontece , que as vezes não conseguimos de expressar nos bem, as vezes parece que falamos de línguas diferentes, não entendemos um a outro. O essencial da nossa vida é ser compreendido e ouvido. A comunicação é tudo.
Por isso temos de escolher bem as palavras.
A palavra quando sai, fica para sempre...

Nostalgia

Meu Deus, o que se pode sentir ao reencontrar um velho amigo? Que diversidade de sentimentos que chegam a mim! Lembranças, memorias, velhos tempos... Nostalgia.
Primeiras experiências, sabores, costumes. Novas pessoas, novo país, tudo novo. "Indescrevivel"...

Encontrar se com velhos amigos, é sempre um acontecimento muito entusiasmante. Coisas para contar, historias para ouvir, muitas muitas saudades. A sensação de alegria descomunal, sensação que deixa a barriga andar as cambalhotas... Felicidade completa


Velhos tempos
Velhos amigos

terça-feira, 26 de maio de 2009

Ultimo esforço

Cansaço, cansaço. Esgotamento completo. Ultimo esforço. Missão impossível.
A pior época dos 12 anos da minha vida como estudante, por enquanto. Por, enquanto...
Noites sem dormir, testes , trabalhos, testos de novo, escrever, decorar, criar, construir, enfim, é a feliz vida do estudante.

terça-feira, 19 de maio de 2009

Pressa

Temos pressa.
Temos sempre pressa. Estamos sempre com pressa. A vida é acelerada. A sociedade em que nos vivemos está acelerada. Todo o mundo poupa o tempo. Poupa para que? Para que poupar se não vais ter força suficiente para parar e saborear esse tempo poupado?
As grandes cidades alteram se diante seus habitantes. Nós é que alteramos o ritmo. Nós é que estamos a tentar despachar tudo. Não entendo para que? Mas no entanto não paro. Não paro quieta.
Isso parece com uma epidemia, onde já toda a gente está contagiada.

Gostava num dia conseguir parar e descansar desta corrida, mas sem ter as pessoas a olharem para mim como se eu fosse anormal. Só por que eles não conseguem fazer o mesmo. Só por eu não estou a ritmo deles. Mas só assim é que podemos realmente perceber que estamos vivos, que vivemos aqui e agora e não é depois do ordenado, da mesada, para o ano ou " quando eu crescer". Não. Se queres mesmo aproveitar a vida, ou o aquilo que resta dela, muda o teu ritmo e não poupes tempo. Viva a TUA vida e não te ageites nos outros. Tenho a certeza que temos tempo para tudo.

domingo, 17 de maio de 2009

Erros

Como no ultima aula falamos de textos sobre erros, decidi pegar numa parte de Memorial Do Convento e passar para aqui fazendo mais erros possível ( no meu caso , essa tarefa é fácil!)

"Agora, sím, podem partír. A padre Bartolomio Lorenso olhia o expaso celeçte
descobierrto, sém nuvenhs, o solque pareçe uma custodía do ouiro, depois o Baltaçar que segura a corda com que se fesharaõ a velas, depois Blimunda, provera que adivinhásem os seus olhos u futuro, Ecomende mos nos ao Deus que hover, disse-u nom murmurío, e a outra ves num ssusuro estangolado, Puxa, Baltaçar, naõ u fes logo Baltaçar, tremeo-lhe a maõ , que isso sera como diser Fiat, dis -se e aparese feito, o que, puxa-sse e mudamus do lugar, pra onde. Blimunda aprosimo-se, pos as duas maos sopre a mao do Baltaçar e num so muvimento, como se so dessa maneira deve ser , pusharam a corda..."

Ainda por cima com ajuda do autor com esta pontuação, o meu texto ficou impossível de ver. É uma experiência " impercebivel" .

sábado, 16 de maio de 2009

Hoje

Hoje dei um passeio até museu de traje e mergulhei me no mundo completamente diferente. Fui ver a exposição dos meus amigos do 12 ano do RPE.
Primeiro quando eu saí duma árvore genealógica, passei por labirinto, libertando a minha noção da moda, surgiu o mundo barroco a minha frente - cores, pormenores, excesso, excesso, abuso completo, muita coisa. Depois passei por um romantismo neutro, com cores calmas, nada de mais, tudo tranquilo. Saltei logo a seguir para os felizes anos 20!! Plumas, energia, la garçonne, Laiza Minelli, Coco Chanel, Jazz, pum pam!! Assim dançando e fumando o primeiro cigarro autorizado, segui o caminho e a minha frente encontrei os anos 70! Franjas, glam rock, hipies, PEASE AND LOVE, vinis, David Bowie, dance music, estava tudo a minha frente! Nem reparei como passei para anos 80- ABBA, Mario, Simpsons, musica electrónica, excesso do brilho, cores vivas em todo o lado. Com tanto brilho e cores passamos por anos 90 e chagamos ao milénio! Madona, novas ideias, desenvolvimentos, viam se naquele caminho. Foi fantástico!

Com tanta agitação passei por portão mágico e já estava na parte mais seria , mais interior, mais pessoal.
Encontrei umas botas que apresentam a incapacidade física e inutilidade de roupa. Logo a seguir, aqui que eu me lembrei da rainha (da nossa obra), apareceu um vestido branco com estrutura de metal por dento, a representar " a tortura" para mulheres, que eram esses vestidos. Passei por mais trabalhos, que eram fantásticos, e parei quando confrontei me com uma criatura estranha, que são 2 bolas que apresentam a carapaça das pessoas, com picos, pois pretendem proteger do mundo a sua volta. Na bola de baixo os picos eram virados para fora (para protecção) e na bola de baixo, estavam virados para dentro, pois esta protecção acabava por magoar nos, próprios...


Hoje dei um passeio até museu de traje e mergulhei me no mundo completamente diferente...