Relatório final. Final..
Chegou ao fim a minha viagem neste blog. Com 40 graus de calor, com 16 entradas e com um sentimento de tristeza, mas um período e ano lectivo "vai a vida". Tive uma sorte de ter uma 'stora fantástica. Uma arroiana verdadeira. Aquela que adora aquilo que faz, aquela que quer transmitir isso para as pessoas a sua volta. Isto é minha opinião. Orgulho-me de vos ter encontrado no meu caminho. Obrigada por ser a minha professora.
(Acho que não seria capaz de dizer isto pessoalmente)
Continuando com relatório. Os textos que estão ai em baixo, têm a ver com aquilo que demos nas aulas, com a obra, com o meu quotidiano, com minhas preocupações e as minhas aventuras. Diverti me fazendo esse trabalho, pois as vezes coisas tornavam se mais claras depois de serem publicadas aqui.
Para encontrar a inspiração visitei muitas vezes o blog da Carolina Ramos, pois acho que ela tem um dom especial de escrever tão bem. Baseando se no blog dela tentava não tornar o meu numa página continua de textos sobre Memorial do Convento. Tentei dar a essa pagina um pouco do meu espírito, uma pequena parte de mim. E claro, onde falo dos temas das aulas que acho interessantes. Em geral , acho que me correu bastante bem esse trabalho, mas queria de gostar mais a obra e entende la melhor. As vezes não consigo chegar muito bem ao aquilo que o Saramago quis dizer com isso ou com aquilo. Mas isso já é passado.
Num dia voltarei a reler o Memorial do Convento e vou entender tudo.
quinta-feira, 28 de maio de 2009
Palavras
Antes de terminar esta experiência de ter um blog, quero vos falas mais dum assunto. As palavras.
A junção dos sons e das letras que se chama palavras. Palavras que criam frases. Frases que tornam os nossos pensamentos compreensíveis.
Mas acontece , que as vezes não conseguimos de expressar nos bem, as vezes parece que falamos de línguas diferentes, não entendemos um a outro. O essencial da nossa vida é ser compreendido e ouvido. A comunicação é tudo.
Por isso temos de escolher bem as palavras.
A palavra quando sai, fica para sempre...
A junção dos sons e das letras que se chama palavras. Palavras que criam frases. Frases que tornam os nossos pensamentos compreensíveis.
Mas acontece , que as vezes não conseguimos de expressar nos bem, as vezes parece que falamos de línguas diferentes, não entendemos um a outro. O essencial da nossa vida é ser compreendido e ouvido. A comunicação é tudo.
Por isso temos de escolher bem as palavras.
A palavra quando sai, fica para sempre...
Nostalgia
Meu Deus, o que se pode sentir ao reencontrar um velho amigo? Que diversidade de sentimentos que chegam a mim! Lembranças, memorias, velhos tempos... Nostalgia.
Primeiras experiências, sabores, costumes. Novas pessoas, novo país, tudo novo. "Indescrevivel"...
Encontrar se com velhos amigos, é sempre um acontecimento muito entusiasmante. Coisas para contar, historias para ouvir, muitas muitas saudades. A sensação de alegria descomunal, sensação que deixa a barriga andar as cambalhotas... Felicidade completa
Velhos tempos
Velhos amigos
Primeiras experiências, sabores, costumes. Novas pessoas, novo país, tudo novo. "Indescrevivel"...
Encontrar se com velhos amigos, é sempre um acontecimento muito entusiasmante. Coisas para contar, historias para ouvir, muitas muitas saudades. A sensação de alegria descomunal, sensação que deixa a barriga andar as cambalhotas... Felicidade completa
Velhos tempos
Velhos amigos
terça-feira, 26 de maio de 2009
Ultimo esforço
Cansaço, cansaço. Esgotamento completo. Ultimo esforço. Missão impossível.
A pior época dos 12 anos da minha vida como estudante, por enquanto. Por, enquanto...
Noites sem dormir, testes , trabalhos, testos de novo, escrever, decorar, criar, construir, enfim, é a feliz vida do estudante.
A pior época dos 12 anos da minha vida como estudante, por enquanto. Por, enquanto...
Noites sem dormir, testes , trabalhos, testos de novo, escrever, decorar, criar, construir, enfim, é a feliz vida do estudante.
terça-feira, 19 de maio de 2009
Pressa
Temos pressa.
Temos sempre pressa. Estamos sempre com pressa. A vida é acelerada. A sociedade em que nos vivemos está acelerada. Todo o mundo poupa o tempo. Poupa para que? Para que poupar se não vais ter força suficiente para parar e saborear esse tempo poupado?
As grandes cidades alteram se diante seus habitantes. Nós é que alteramos o ritmo. Nós é que estamos a tentar despachar tudo. Não entendo para que? Mas no entanto não paro. Não paro quieta.
Isso parece com uma epidemia, onde já toda a gente está contagiada.
Gostava num dia conseguir parar e descansar desta corrida, mas sem ter as pessoas a olharem para mim como se eu fosse anormal. Só por que eles não conseguem fazer o mesmo. Só por eu não estou a ritmo deles. Mas só assim é que podemos realmente perceber que estamos vivos, que vivemos aqui e agora e não é depois do ordenado, da mesada, para o ano ou " quando eu crescer". Não. Se queres mesmo aproveitar a vida, ou o aquilo que resta dela, muda o teu ritmo e não poupes tempo. Viva a TUA vida e não te ageites nos outros. Tenho a certeza que temos tempo para tudo.
Temos sempre pressa. Estamos sempre com pressa. A vida é acelerada. A sociedade em que nos vivemos está acelerada. Todo o mundo poupa o tempo. Poupa para que? Para que poupar se não vais ter força suficiente para parar e saborear esse tempo poupado?
As grandes cidades alteram se diante seus habitantes. Nós é que alteramos o ritmo. Nós é que estamos a tentar despachar tudo. Não entendo para que? Mas no entanto não paro. Não paro quieta.
Isso parece com uma epidemia, onde já toda a gente está contagiada.
Gostava num dia conseguir parar e descansar desta corrida, mas sem ter as pessoas a olharem para mim como se eu fosse anormal. Só por que eles não conseguem fazer o mesmo. Só por eu não estou a ritmo deles. Mas só assim é que podemos realmente perceber que estamos vivos, que vivemos aqui e agora e não é depois do ordenado, da mesada, para o ano ou " quando eu crescer". Não. Se queres mesmo aproveitar a vida, ou o aquilo que resta dela, muda o teu ritmo e não poupes tempo. Viva a TUA vida e não te ageites nos outros. Tenho a certeza que temos tempo para tudo.
domingo, 17 de maio de 2009
Erros
Como no ultima aula falamos de textos sobre erros, decidi pegar numa parte de Memorial Do Convento e passar para aqui fazendo mais erros possível ( no meu caso , essa tarefa é fácil!)
"Agora, sím, podem partír. A padre Bartolomio Lorenso olhia o expaso celeçte
descobierrto, sém nuvenhs, o solque pareçe uma custodía do ouiro, depois o Baltaçar que segura a corda com que se fesharaõ a velas, depois Blimunda, provera que adivinhásem os seus olhos u futuro, Ecomende mos nos ao Deus que hover, disse-u nom murmurío, e a outra ves num ssusuro estangolado, Puxa, Baltaçar, naõ u fes logo Baltaçar, tremeo-lhe a maõ , que isso sera como diser Fiat, dis -se e aparese feito, o que, puxa-sse e mudamus do lugar, pra onde. Blimunda aprosimo-se, pos as duas maos sopre a mao do Baltaçar e num so muvimento, como se so dessa maneira deve ser , pusharam a corda..."
Ainda por cima com ajuda do autor com esta pontuação, o meu texto ficou impossível de ver. É uma experiência " impercebivel" .
"Agora, sím, podem partír. A padre Bartolomio Lorenso olhia o expaso celeçte
descobierrto, sém nuvenhs, o solque pareçe uma custodía do ouiro, depois o Baltaçar que segura a corda com que se fesharaõ a velas, depois Blimunda, provera que adivinhásem os seus olhos u futuro, Ecomende mos nos ao Deus que hover, disse-u nom murmurío, e a outra ves num ssusuro estangolado, Puxa, Baltaçar, naõ u fes logo Baltaçar, tremeo-lhe a maõ , que isso sera como diser Fiat, dis -se e aparese feito, o que, puxa-sse e mudamus do lugar, pra onde. Blimunda aprosimo-se, pos as duas maos sopre a mao do Baltaçar e num so muvimento, como se so dessa maneira deve ser , pusharam a corda..."
Ainda por cima com ajuda do autor com esta pontuação, o meu texto ficou impossível de ver. É uma experiência " impercebivel" .
sábado, 16 de maio de 2009
Hoje
Hoje dei um passeio até museu de traje e mergulhei me no mundo completamente diferente. Fui ver a exposição dos meus amigos do 12 ano do RPE.
Primeiro quando eu saí duma árvore genealógica, passei por labirinto, libertando a minha noção da moda, surgiu o mundo barroco a minha frente - cores, pormenores, excesso, excesso, abuso completo, muita coisa. Depois passei por um romantismo neutro, com cores calmas, nada de mais, tudo tranquilo. Saltei logo a seguir para os felizes anos 20!! Plumas, energia, la garçonne, Laiza Minelli, Coco Chanel, Jazz, pum pam!! Assim dançando e fumando o primeiro cigarro autorizado, segui o caminho e a minha frente encontrei os anos 70! Franjas, glam rock, hipies, PEASE AND LOVE, vinis, David Bowie, dance music, estava tudo a minha frente! Nem reparei como passei para anos 80- ABBA, Mario, Simpsons, musica electrónica, excesso do brilho, cores vivas em todo o lado. Com tanto brilho e cores passamos por anos 90 e chagamos ao milénio! Madona, novas ideias, desenvolvimentos, viam se naquele caminho. Foi fantástico!
Com tanta agitação passei por portão mágico e já estava na parte mais seria , mais interior, mais pessoal.
Encontrei umas botas que apresentam a incapacidade física e inutilidade de roupa. Logo a seguir, aqui que eu me lembrei da rainha (da nossa obra), apareceu um vestido branco com estrutura de metal por dento, a representar " a tortura" para mulheres, que eram esses vestidos. Passei por mais trabalhos, que eram fantásticos, e parei quando confrontei me com uma criatura estranha, que são 2 bolas que apresentam a carapaça das pessoas, com picos, pois pretendem proteger do mundo a sua volta. Na bola de baixo os picos eram virados para fora (para protecção) e na bola de baixo, estavam virados para dentro, pois esta protecção acabava por magoar nos, próprios...
Hoje dei um passeio até museu de traje e mergulhei me no mundo completamente diferente...
Primeiro quando eu saí duma árvore genealógica, passei por labirinto, libertando a minha noção da moda, surgiu o mundo barroco a minha frente - cores, pormenores, excesso, excesso, abuso completo, muita coisa. Depois passei por um romantismo neutro, com cores calmas, nada de mais, tudo tranquilo. Saltei logo a seguir para os felizes anos 20!! Plumas, energia, la garçonne, Laiza Minelli, Coco Chanel, Jazz, pum pam!! Assim dançando e fumando o primeiro cigarro autorizado, segui o caminho e a minha frente encontrei os anos 70! Franjas, glam rock, hipies, PEASE AND LOVE, vinis, David Bowie, dance music, estava tudo a minha frente! Nem reparei como passei para anos 80- ABBA, Mario, Simpsons, musica electrónica, excesso do brilho, cores vivas em todo o lado. Com tanto brilho e cores passamos por anos 90 e chagamos ao milénio! Madona, novas ideias, desenvolvimentos, viam se naquele caminho. Foi fantástico!
Com tanta agitação passei por portão mágico e já estava na parte mais seria , mais interior, mais pessoal.
Encontrei umas botas que apresentam a incapacidade física e inutilidade de roupa. Logo a seguir, aqui que eu me lembrei da rainha (da nossa obra), apareceu um vestido branco com estrutura de metal por dento, a representar " a tortura" para mulheres, que eram esses vestidos. Passei por mais trabalhos, que eram fantásticos, e parei quando confrontei me com uma criatura estranha, que são 2 bolas que apresentam a carapaça das pessoas, com picos, pois pretendem proteger do mundo a sua volta. Na bola de baixo os picos eram virados para fora (para protecção) e na bola de baixo, estavam virados para dentro, pois esta protecção acabava por magoar nos, próprios...
Hoje dei um passeio até museu de traje e mergulhei me no mundo completamente diferente...
quinta-feira, 14 de maio de 2009
Opinião profundamente filosófica.
Há muitos temas que me interessam imenso. E com esses temas posso ter uma conversa super filosófica e profunda com toda a gente. Mas neste caso, não. Não me consigo "ligar" com obra. Para mim aquilo é uma "história" que somos obrigados a ler, Já passei por muitos livros interessantíssimos que li de livre vontade. Muitos clássicos russos, eu li, so graças a não ter essa obrigação de os ler. Para mim a leitura de verdade só pode ser de livre vontade.
Eu tenho uma maneira diferente de olhas para as coisas e falar delas. Às vezes até sou muuuito diferente nesse aspecto. Mas gostaria de continuar a ser assim, pois considero isso como minha maneira de ser diferente e dar aos meus textos um toque pessoal.
segunda-feira, 11 de maio de 2009
2012

O ano em que o calendário Maia profetiza o fim da nossa era. O campo magnético da Terra vai estar alterado. Pelas informações que encontrei na 'net, os Maias deixaram uma mensagem à humanidade :
"Oh humanidade! Não sabem nada da verdadeira natureza do tempo. O tempo não é um relógio! O tempo é a frequência de sincronização universal pela qual se harmonizam todos os ciclos cósmicos. Porque vocês não compreendem este entendimento verdadeiro do tempo, perdem-se no materialismo, destroem o vosso meio ambiente e afogam-se na guerra e no terrorismo! Voltem a viver segundo os ciclos harmoniosos da natureza cósmica e podem salvar-se!! Se não, será o vosso fim e talvez mesmo do vosso planeta!".
Não sei se isso são mesmo eles que deixaram essa mensagem, Mas acertaram em cheio. Tudo isso é uma grande verdade. Mas encontrei aqui mais coisas:
"Este calendário Maia prevê que algo de muito grave se passará no solstício de Inverno, 21 de Dezembro, de 2012. Tão grave será o acontecimento, que o mundo tal como o conhecemos desaparecerá. Isto não quer dizer que o mundo acabará, quer simplesmente dizer que um grande acontecimento transformará o mundo.
Ora, sabe-se actualmente que nesta data durante o solstício a Terra estará alinhada com o Sol e com o centro da nossa galáxia, Via Láctea. Sabe-se que no centro da Galáxia existe um buraco negro super massivo. Baseados em Einstein e em alguma informação astronómica, há quem diga que o alinhamento com este buraco negro super massivo levará a uma mudança do campo magnético terrestre, que acontece periodicamente. Isto levará a tsunamis, vulcões, terramotos, etc."
Será que a gripe suína é uma antecipação de grande acontecimento em 2012? Será?
Pelas coisas terríveis que a humanidade faz com o nosso planeta ( vários problemas que toda a gente conhece), acredito que algo terrível possa vir a acontecer. Agora pergunto -vos, e vocês , acreditam? Se acreditam, o que pretendem fazer?
Se isso for é verdade e nós vamos morrer todos, prefiro não pensar nisso agora e aproveitar os últimos 3 anos.
Deixo aqui o trailer do 2012 ( o filme).
http://www.whowillsurvive2012.com/
Sites usados:
http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=21960&op=all
http://www.anjodeluz.com.br/calendariomaya.htm
quarta-feira, 6 de maio de 2009
Musica. Bach. Cravo...
Musica. Bach. Cravo...
O cravo faz me imaginar um palácio com grandes janelas que vem desde tecto ate ao chão. Ouve se som do cravo e muitos pares estão envolvidos numa valsa continua por toda a sala. Vestidos elaborados, teatralidade no ambiente, decoração pormenorizada... Já estiveram dentro de Palácio do Inverno de Catarina II? É uma dessas salas recheadas de gente fina, bem vestida, com perucas, decotes e demasiada base nos rostos.
Musica. Bach. Cravo...
Musica do Bach transformada em jazz? É uma ideia muito inovadora. Mas não aprecio muito. Bach é Bach. É não é jazz. Para alem disso não gosto do jazz. Prefiro apreciar muito mais a polifonia, trios e variações do Sr. Johann, do que ritmos melancólicos do jazz.
Musica. Bach. Cravo...
Musica clássica? Eu estou ligada com ela a minha vida toda. Faço trabalhos de casa ao som de Beethoven, Mozart, Poulenc, Doppler e Chaikovski, entre outros, que vem do quarto da minha mãe. Ouvi dizer que a musica clássica e o canto gregoriano desenvolvem muitas capacidades ás pessoas que os ouvem. Não sei se isso é verdade, mas eu sinto me mais concentrada quando esse tipo da musica fica como o fundo nos meus estudos.
Aproveito e publico um vídeo que eu encontrei no Youtube.
segunda-feira, 4 de maio de 2009
Relatório
Então, vamos ver como é que está a correr o meu trabalho.
Passei muitas horas a olhar para caixa branca em "envio de mensagem", preenchi essa tal caixa 6 vezes, metade dessas vezes é sobre a matéria, outra metade é sobre minha vida.
Fui consultando vários blog's dos meus colegas, como por exemplo, o da Carolina, acho que está muito bom. Ela tem mesmo jeito para aquilo.
A obra já está lida, em resumo, mas lida. Confesso que não consigo ler a obra no seu estado normal, pois para mim ainda é muito confuso e difícil. Por isso decidi fazer a coisa mais fácil e eficaz- ler pelos resumos. E resultou!
Em relação ao blog em si. Estou a gostar dessa experiência de ter um blog, pois nunca tive e esta é a minha primeira experiência. Isso é que explica da tentação de pôr aqui textos mais pessoas. Mas estou a trabalhar nisso e consigo encontrar um compromisso entre essa vontade e a obrigação.
Passei muitas horas a olhar para caixa branca em "envio de mensagem", preenchi essa tal caixa 6 vezes, metade dessas vezes é sobre a matéria, outra metade é sobre minha vida.
Fui consultando vários blog's dos meus colegas, como por exemplo, o da Carolina, acho que está muito bom. Ela tem mesmo jeito para aquilo.
A obra já está lida, em resumo, mas lida. Confesso que não consigo ler a obra no seu estado normal, pois para mim ainda é muito confuso e difícil. Por isso decidi fazer a coisa mais fácil e eficaz- ler pelos resumos. E resultou!
Em relação ao blog em si. Estou a gostar dessa experiência de ter um blog, pois nunca tive e esta é a minha primeira experiência. Isso é que explica da tentação de pôr aqui textos mais pessoas. Mas estou a trabalhar nisso e consigo encontrar um compromisso entre essa vontade e a obrigação.
sábado, 2 de maio de 2009
Memorial do convento | Today |

Se a história do Memorial do Convento fosse no nosso tempo? Agora.
A mãe da Blimunda já não era queimada, mas sim morta por velhice ou quem sabe de cancro de pulmão, porque ela podia começar a fumar e ver "Tardes da Júlia". O Bartolomeu seria um piloto profissional. Aqueles que fazem imensas manobras perigosíssimas. Se calhar tinha encontrado a mulher da vida dele que seria muito inteligente e filosófica, para partilhar conversas profundas com seu marido. Baltasar, seria homem das obras! Ai, não! Era o engenheiro civil ( vá, assim é mais civilizado). Recebia o seu salário, era adepto do Porto ou Sporting, invés de ser manheta , teria uma barriga de cerveja. Vocês já estão a imaginar o Baltasar num sofá a gritar "POERTO GAMBEÃO!!" Ou não...
A Blimunda seria uma daqueles mulheres que andam nas nuvens. Ela e o Baltasar iriam ter uma vivenda pequenina e cheia de flores, em Fonte Nova ( ou não), tinham 2 ou 3 filhos loiros com olhos cinzentos e em vez de ter o seu poder, ela escrevia livros.
A rainha comprava um cobertor na CASA ou no ZARA HOME, que não seria tão quente.Ela e o rei iam ter muitos filhos para educar, pois já existem muitas possibilidades de ter crianças. E o mais importante que ela tornava se numa mulher, numa mãe e deixava de ser simplesmente um recipiente...
E o rei já não queria construir um convento mas não parava de melhorar a casota deles.
Pela minha versão , tudo é mais bonito e feliz ( vá quase tudo), mas isso já é vida normal, vida de cada um de nós. Mas não deixa de ser tão mágica, tão interessante e original, do que no livro. Tudo depende de nós, depende de maneira como nós olhamos para as coisas quotidianas.
[img by Tjasa]
sexta-feira, 1 de maio de 2009
Pessoas
Pessoas. Pessoas. Pessoas.
Pessoas que têm algum poder, têm um grupo de outras pessoas para mandar e não sabem o que querem. Têm um grupo de sei lá quantos pessoas e não conseguem explicar bem o que pretendem deles. Depois irritam-se pois os "empregados" não sabem o que fazer pois não perceberam bem. E perguntar? NEM PENSAR! Pois o "boss"vai compreender isso como um gozo, pois ele explicou tudo muitíssimo bem, vai passar-se com eles e a coisa torna-se ainda mais feia. E se os "mandões" estão irritados? Por cima de quem é que vão descarregar tudo? De quem? Em cima das coitadas pessoas que estão sob o seu comando. Tudo por cima deles!
E depois, pronto, lá se acalmam e ficam mais tolerantes. E os empregados? Hm... pois. Nós ficamos com tudo.
É sempre assim. A pessoas "grandes" estragam sempre a vida aos "pequenos".
Pessoas que têm algum poder, têm um grupo de outras pessoas para mandar e não sabem o que querem. Têm um grupo de sei lá quantos pessoas e não conseguem explicar bem o que pretendem deles. Depois irritam-se pois os "empregados" não sabem o que fazer pois não perceberam bem. E perguntar? NEM PENSAR! Pois o "boss"vai compreender isso como um gozo, pois ele explicou tudo muitíssimo bem, vai passar-se com eles e a coisa torna-se ainda mais feia. E se os "mandões" estão irritados? Por cima de quem é que vão descarregar tudo? De quem? Em cima das coitadas pessoas que estão sob o seu comando. Tudo por cima deles!
E depois, pronto, lá se acalmam e ficam mais tolerantes. E os empregados? Hm... pois. Nós ficamos com tudo.
É sempre assim. A pessoas "grandes" estragam sempre a vida aos "pequenos".
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